sábado, 4 de maio de 2013

História do avião

Desde os tempos mais remotos o homem sempre desejou a façanha de poder voar. Diversos estudiosos pensaram, de forma exaustiva, em formas de alcançar esta grande realização. Leonardo da Vinci, por exemplo, desenvolveu um protótipo de um avião no século XV.

Após o homem conseguir voar com uma aeronave mais leve que o ar - os balões - o grande desafio era desenvolver algo mais pesado que o mesmo e que pudesse voar através de meios próprios. Em 1883, John J. Montgomery desenvolveu um planador, porém a invenção era capaz de voar apenas de cima para baixo e somente por meio da força do vento.

O avião propriamente dito surgiu no início dos anos noventa. É aí que entra a maior polêmica dessa história. Quem inventou o avião: os irmãos americanos Wilbur e Orville Wright ou o brasileiro Santos Dummont?

Pode ser novidade para você, mas na maior parte do mundo os créditos de pais da aviação são de Wilbur e Orville Wright, e não de Dummont.Em 1903, eles conseguiram voar em um avião. Porém, aí está o detalhe da polêmica: voaram com o auxílio de uma catapulta, uma espécie de instrumento para se obter impulso. Além disso, não houve testemunhas creditáveis (quatro salva-vidas e um garoto).


Posteriormente, em 1908, Santos Summont voou com o 14Bis pelas ruas de Paris sem o auxílio de nenhum instrumento, fato que foi oficializado e testemunhado por inúmeros moradores da capital e pela imprensa francesa.

Alguns críticos dizem que pelo fato de a invenção dos americanos voar com o auxílio de catapultas, não se pode considerar que se tratava de um avião, já que o que vale é o fato de a máquina alcançar e manter o vôo próprio.

Para outros, o importante é a capacidade do vôo, visto que caças militares também utilizam catapultas, porém não deixam de ser aviões. Porém neste caso, talvez os especialistas falhem ao esquecer que caças militares utilizam catapultas apenas para reduzir o comprimento da pista utilizada, e também que eles continuam o vôo após a utilização das catapultas, fato que não acontecia com o avião dos irmãos Wright, que era obrigado, após um impulso, a voltar ao chão.